sábado, 14 de dezembro de 2013

Terapias com células estaminais neurais para distúrbios do sistema nervoso entérico


Perspectivas da Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology:

Este artigo avalia o progresso que tem sido feito no campo das células-tronco neurais para distúrbios do sistema nervoso entérico e descreve os desafios que permanecem antes que esses tratamentos possam ser estabelecidos.

Publicação completa em: http://www.nature.com/nrgastro/journal/vaop/ncurrent/full/nrgastro.2013.226.html?WT.mc_id=FBK_NatureReviews

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

"Cientistas criam método mais rápido para produção de antibióticos"

"Com nova técnica, espera-se que desenvolvimento de antibióticos eficazes contra as superbactérias


Biólogos da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram um jeito mais rápido de desenvolver antibióticos — uma arma importante no combate às bactérias resistentes. O trabalho resultou em uma tecnologia chamada BCP (Bacterial Cytological Profiling, algo como Perfil Citológico Bacteriano em português). Com o novo método, os pesquisadores conseguiram descobrir quais moléculas podem dar origem a um novo antibiótico mais eficaz do que os já existentes. Atualmente, esse processo de identificação de uma molécula pode levar meses — a nova técnica demora apenas duas horas".


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Portal interativo oferece conteúdo gratuito sobre biotecnologia

O objetivo é mostrar como a ciência está inserida no dia-a-dia das pessoas

“A biotecnologia vai muito além dos muros dos institutos de pesquisa, também está presente na vida das pessoas e por isso é importante conhecer os avanços conquistados por essa ciência”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Genética (SBG), professor Carlos Menk. Com o intuito de facilitar o acesso à ciência, o portal “Saiba mais sobre Biotecnologia” oferece conteúdo online para estudantes, professores e quem mais tiver interesse sobre o assunto. O acesso é gratuito e qualquer pessoa pode se inscrever.

O portal é dividido em cinco áreas: biotecnologia, vegetais transgênicos, animais transgênicos, terapia gênica e células-tronco. O destaque são as aplicações da biotecnologia nas mais variadas situações, a exemplo de investigações criminais, testes de paternidade e clonagem. Todo o conteúdo foi desenvolvido com supervisão de pesquisadores e, além de textos, conta com vídeos, mapas, animações e linhas do tempo.

Segundo o professor Carlos Menk, a ferramenta pode ajudar no entendimento do que é de quais são as aplicações possíveis da engenharia genética. “Acreditamos que seremos importante fonte para alunos de ensino médio, cursinhos e até mesmo de universidades.” Além disso, o usuário também pode propor debates sobre os temas nos fóruns interativos e sugerir alterações e inclusões nos assuntos abordados.

Para ter acesso ao conteúdo completo, basta realizar um cadastro no portal: Saiba Mais sobre Biotecnologia

Fonte: CIB

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Brasileiros descobrem novo alvo para tratamento de Parkinson

Corte do neurotransmissor acetilcolina pode reduzir efeitos da doença.
Grupo começou pesquisa na UFMG e hoje trabalha no Canadá.
Tadeu Meniconi
Do G1, em São Paulo

O mal de Parkinson, entre outros efeitos, desregula a produção de neurotransmissores, substâncias químicas que fazem a comunicação entre as células do cérebro. Uma pesquisa publicada pela revista científica “PLoS Biology” mostra que a eliminação de uma dessas substâncias pode evitar que a doença se manifeste.
Trabalhando com camundongos, os cientistas conseguiram, com uma alteração genética, cortar a produção do neurotransmissor acetilcolina em uma região do cérebro chamada de corpo estriado.
saiba mais
Grupo norte-americano revela novo gene ligado à doença de Parkinson
Com o corte, eles perceberam que muitas funções que eram creditadas à acetilcolina são feitas por outro transmissor, chamado glutamato. Por isso, sua ausência não traz consequências graves para o corpo estriado. O resultado foi recebido com surpresa.
“A descoberta é que um mesmo neurônio pode secretar dois tipos de neurotransmissores e que eles podem regular o comportamento de maneira diferente”, afirma Marco Prado, um dos autores da pesquisa. “O conceito já existia, mas não havia evidências, é a primeira vez”, completa.
Prado é brasileiro e começou a pesquisa na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em 2008, se transferiu com todo o seu grupo para a Universidade de Western Ontario, no Canadá.
Dopamina
A redução na taxa de acetilcolina é importante pela influência que ela causa sobre outro neurotransmissor: a dopamina. Quando uma está em alta, a outra está em baixa. Quando os cientistas cortaram a acetilcolina, a taxa de dopamina dos camundongos subiu.
Isso pode ser usado para tratar o mal de Parkinson, já que ele está relacionado à queda nos níveis de dopamina no corpo estriado do cérebro.
“Uma das coisas que a gente tem expectativa de fazer é usar o mesmo tipo de técnica para tratar um modelo animal da doença de Parkinson”, projeta Prado. Se a técnica der certo em repetidos testes com animais, pode até vir a ser aplicada em humanos, acredita o cientista.

domingo, 22 de maio de 2011

Brasil lança associação para fortalecer o setor de biotecnologia

Ela reúne empresas e entidades do setor e tem como meta impulsionar o segmento que movimenta cerca de US$ 10 bilhões por ano no Brasil. Foi lançada nesta quarta-feira (23), em Brasília (DF), a Associação Brasileira de Biotecnologia (BrBiotec Brasil). A unidade reúne empresas e entidades do setor e tem como meta impulsionar o segmento que movimenta cerca de US$ 10 bilhões por ano no Brasil. A agência tem o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e como missão alinhar o País à agenda biotecnológica internacional. De acordo com informações da Apex, o objetivo é facilitar a criação de parques biotecnológicos, assim como possibilitar o ingresso do Brasil na rota dos grandes investimentos internacionais. Também com o intuito de fortalecer o segmento, o Comitê Nacional de Biotecnologia (CNB) discutiu ontem (24) medidas para alavancar a indústria de biotecnologia no Brasil. Promovido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o encontro tratou sobre a posição do País em relação ao Protocolo Suplementar de Nagoya-Kuala Lumpur de Responsabilidade e Compensação por danos ambientais. O instrumento criou obrigações para as empresas brasileiras que desenvolvem biotecnologia, em especial para a agricultura. Entrou na pauta, ainda, o andamento da atual Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) de Biotecnologia e o que se espera para a próxima fase do instrumento, que contempla medidas para o período de 2011 a 2014. "Em 2010, a PDP de Biotec cumpriu as metas estabelecidas com o desenvolvimento de projetos em diferentes frentes e a expectativa para 2011 é avançar ainda mais de forma sintonizada com as demandas do Fórum de Competitividade da Biotecnologia", disse a diretora da ABDI, Maria Luisa Campos Machado Leal.

Retirado de: http://biotecinbrasil.blogspot.com/2011/03/novidades-para-biotecnologia-brasileira.html

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Aprovada no Brasil nova vacina GM contra doenças que afetam as aves

O produto foi liberado comercialmente pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) após as avaliações de segurança

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou hoje (14/4) uma nova vacina recombinante de uso veterinário. O produto atua contra duas importantes enfermidades em aves, a doença de Marek (caracterizada por tumores em diferentes regiões do corpo) e a laringotraqueíte infecciosa (doença respiratória aguda). Ambas são graves e frequentemente levam o animal à morte.

Com essa aprovação, já são 12 vacinas geneticamente modificadas (todas de uso animal) liberadas para comercialização no Brasil, além de oito variedades de algodão, 5 de soja, 15 de milho e uma levedura para produção de biocombustível.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Biotechnology: an introduction

Biotechnology and gene therapy

Biotecnologia

Fundo Tecnológico vai apoiar biotecnologia e energia alternativa Redação do Site Inovação Tecnológica

16/03/2011

Alvos tecnológicos

A diretoria do BNDES definiu os focos de atuação do Fundo Tecnológico (Funtec) para o exercício de 2011, que contemplará os setores de energia, meio ambiente, saúde, eletrônica, novos materiais, química, transportes e petróleo e gás.

O BNDES Funtec estabelece anualmente alvos de atuação, de forma a direcionar o seu apoio a projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação considerados prioritários ao desenvolvimento produtivo do Brasil.

Ganharam ênfase, em 2011, temas como geração de energia a partir de fontes alternativas, com o desenvolvimento de novas tecnologias para energia eólica, energia solar, biogás e energia a partir de resíduos.

Áreas prioritárias

No segmento de transportes, um dos alvos é o desenvolvimento de baterias para armazenamento de energia para veículos elétricos, além de soluções inovadoras de transporte regional voltadas para a redução da poluição e do consumo energético e para a utilização de energia renovável.

Na área da saúde, a atuação do BNDES Funtec se dará no desenvolvimento de biofármacos, vacinas, terapias celulares e gênicas de origem biotecnológica, não produzidos no país, destinados ao tratamento de doenças oncológicas, autoimunes e dos sistemas nervoso e cardiovascular.

Na eletrônica, um dos destaques será o desenvolvimento de equipamentos capazes de garantir a implementação do Plano Nacional de Banda Larga.

Já no segmento de petróleo e gás, um dos focos será o desenvolvimento de equipamentos e processos de fabricação nas cadeias produtivas.

Inovação estratégica

Com recursos não reembolsáveis e participação de até 90% do valor total do projeto, o BNDES Funtec destina-se a apoiar financeiramente projetos que objetivem estimular o desenvolvimento tecnológico e a inovação de interesse estratégico para o país, em conformidade com programas e políticas públicas do governo federal.

O Fundo destina recursos para projetos apresentados por instituições tecnológicas e de apoio, que contem com a participação de empresas intervenientes que exerçam atividade econômica diretamente ligada ao projeto de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação.

Em 2010, o BNDES Funtec aprovou 27 projetos, com apoio total de cerca de R$ 200 milhões, principalmente nos setores de eletrônica e meio ambiente, que corresponderam, respectivamente, a 27,9% e 21,25% do total dos recursos comprometidos.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Cientistas constroem proteína sintética capaz de sustentar a vida

A descoberta de cientistas da Universidade de Princeton pode ajudar na “construção” de novos sistemas biológicos.

O grupo de pesquisadores desenvolveu sequências genéticas nunca vistas e demonstrou que elas podem produzir substâncias que mantêm a vida em células quase como as proteínas da natureza. “O que fizemos são máquinas moleculares que funcionam bem em organismos vivos embora sejam expressas por genes artificiais”, afirma Michael Hetch, professor de química em Princeton e coordenador da pesquisa. O estudo sugere que os componentes moleculares necessários para a vida não estão restritos àqueles encontrados na natureza.

O trabalho é um avanço na biologia sintética e pode ser usado para desenhar e fabricar componentes biológicos que já não existem naturalmente. Os potenciais usos desse conhecimento incluem diversas áreas, a exemplo da medicina. Um dos cientistas está investigando como a duplicação de proteínas do cérebro pode levar ao mal de Alzheimer, e isto envolve uma pesquisa por compostos que impeçam este processo.

Estas seqüências artificiais têm sido inseridas em várias bactérias mutantes que tiveram alguns genes naturais, indispensáveis para a sobrevivência da célula, previamente apagados. Se a bactéria mutante assumir a nova proteína como sua, a célula poderá sobreviver.
Fonte: Science Daily - 07 de Janeiro de 2011
Retirado de: http://www.cib.org.br/em_dia.php?id=1322

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cientistas identificam genes que podem estar ligados à queda de cabelo

12/11/2010)

A descoberta é o resultado de um estudo com genomas de mais de mil indivíduos com um tipo de calvície chamado alopecia areata.

A alopecia areata é uma doença que atinge de 1% a 2% da população e é caracterizada por queda do cabelo em tufos, criando buracos arredondados no couro cabeludo. Uma pesquisa recente aponta que este tipo de calvície pode ser causada por ataques de células do sistema imune contra folículos capilares.

A descoberta é o resultado de um estudo em que genomas de mais de mil indivíduos com alopecia areata foram comparados a genomas de pessoas sãs. Angela Christiano e sua equipe da Universidade Columbia, em Nova York (Estados Unidos), descobriram 18 genes associados à doença.

A equipe encontrou quantidades maiores de um tipo de proteína em tecidos de folículos capilares de pessoas com alopecia areata do que em amostras de pessoas sem a doença, fornecendo prova adicional do seu envolvimento na enfermidade. O grupo espera que as descobertas abram novos caminhos para o seu tratamento.

"Agora podemos testar o papel desses genes no desenvolvimento da alopecia." diz Rod Sinclair, dermatologista da Universidade de Melbourne, na Austrália. A pesquisa foi publicada na revista científica “Nature”.

Fonte: Nature - 2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Cientistas brasileiros descobrem gene de tomate que confere resistência a vírus

Por meio da biotecnologia, pesquisadores isolaram o gene Sw-5, um fator de resistência ao vírus do vira-cabeça encontrado em espécies de tomate silvestre.

Uma pesquisa realizada pela Embrapa Hortaliças em conjunto com a Universidade de Brasília (UnB) poderá, nos próximos anos, reduzir os impactos de uma das principais doenças do tomateiro, o vira-cabeça. De acordo com o pesquisador da Embrapa, Carlos Alberto Lopes, a patologia é causada por vírus e seu controle é complexo. “Por isso a melhor estratégia para resolver o problema está no melhoramento genético”, afirma Lopes.

Por meio da biotecnologia, pesquisadores isolaram o gene Sw-5, um fator de resistência ao vírus do vira-cabeça encontrado em espécies de tomate silvestre. Posteriormente, o gene foi introduzido em variedades comerciais brasileiras que confirmaram a resistência aos principais tipos de vírus.

O próximo passo no desenvolvimento do tomate resistente aos vírus tem a contribuição do pesquisador Érico de Campos Dianese. Ele descobriu uma “impressão digital” que mostra quando um tomateiro é resistente à doença. O novo marcador, derivado do próprio gene Sw-5, é ideal para diferenciar, sem margem de erro, plantas suscetíveis e resistentes.
27/07/2010
Fonte: Embrapa- Julho de 2010

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Cientistas desenvolvem tabaco que produz colágeno

O colágeno é a proteína mais abundante no corpo humano e a mais importante em todos os tecidos conectivos.

Cientistas israelenses da Universidade de Jerusalém produziram a réplica do colágeno humano por meio de plantas de tabaco geneticamente modificadas. A importância da pesquisa está ligada ao fato do colágeno ter aplicações médicas como implantes e outros procedimentos da medicina regenerativa.

O colágeno humano foi obtido por meio da expressão de cinco genes diferentes na planta do tabaco. O trabalho foi patenteado e a primeira produção comercial já atraiu o interesse do Japão, dos Estados Unidos, da Europa e de Israel.

O produto atualmente utilizado é feito a partir de animais como bois e porcos, além de cadáveres humanos, o que tem levantado questões éticas sobre o tema. Além disso, a fonte animal pode ser perigosa pela possibilidade de conter vírus que podem ser perigosos para as pessoas, o que não acontece com o novo produto.
O mercado atual de colágeno no mundo é de cerca de U$ 30 bilhões por ano.

Fonte: (CIB) Universidade de Jerusalém - 10 de Junho

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Novo trigo pode ajudar a combater a diabetes

Pesquisas recentes apontam benefícios para consumidores, agricultores e toda a cadeia produtiva.

O trigo e seus derivados têm muitos nutrientes que são benéficos à saúde. Entretanto, a quantidade de componentes nutricionais encontrada no trigo pode ser diferente de uma variedade para outra, com algumas oferecendo quatro vezes mais nutrientes. A conclusão é parte do estudo desenvolvido pela HEALTHGRAIN, associação vinculada a União Europeia, que sugere que a biotecnologia deveria investir na adaptação e na produção de novas variedades de trigo que ofereçam benefícios ainda maiores.

Os cientistas envolvidos relatam a descoberta de marcadores para fibras dietéticas, tocoferóis (vitamina E) e esteróis que podem ser usados nos programas de melhoramento do trigo. O objetivo é estimular a produção de alimentos a base de trigo que contenham altos índices desses nutrientes, com potencial para prevenir diferentes tipos de doenças, como 2 tipos de diabetes.

O projeto envolve 40 organizações de 15 países europeus, a exemplo de Bélgica, Alemanha, Hungria, e Polônia. A coordenação está a cargo do Centro de Pesquisas Técnicas da Finlândia. A previsão é que o trabalho seja concluído ainda em 2010.

(12/07/2010)
Disponível em:
http://www.cib.org.br/em_dia.php?id=1286

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Austrália desenvolve arroz com maior teor de ferro

Pesquisas preliminares indicam um aumento de três vezes no teor de ferro do arroz branco. O próximo passo do programa é expandir a tecnologia para outros cereais.

O pesquisador do Departamento de Botânica da Universidade de Melbourne, Alexander Jhonson, está usando a biotecnologia para gerar novas variedades de arroz que contêm teores mais altos de ferro. O processo é chamado de “biofortificação”. As pesquisas preliminares de Johnson indicam um aumento de três vezes no teor de ferro do arroz branco. O próximo passo do programa é expandir a tecnologia para outros cereais, a exemplo do o trigo.

Segundo Jhonson, o arroz geneticamente (GM) modificado em desenvolvimento na Austrália pode contribuir para reduzir a desnutrição no mundo. “Ao contrário dos suplementos minerais, as culturas GM são uma opção mais barata, confiável e sustentável no combate à deficiência de nutrientes como o ferro”, afirma o pesquisador.

De acordo com informações divulgadas pela Universidade de Melbourne, na Austrália, o arroz é um dos grãos mais consumidos em países em desenvolvimento. Em alguns lugares do mundo, a exemplo do sudeste asiático, o cereal representa 80 por cento do total de calorias ingeridas da população local. Entretanto, a variedade conhecida como arroz branco contém pouca concentração de nutrientes como o ferro, importante para o desenvolvimento das crianças.

Fonte: Universidade de Melbourne - Maio de 2010

sábado, 24 de abril de 2010

Fiocruz - Fundação abre oportunidade para desenvolvimento de Bioinseticidas

Publicada em: 16/04/2010

A Chamada Pública nº 1/2010 - Bioinseticidas dirigido a empresas interessadas na transferência de tecnologia para o desenvolvimento e comercialização de Bioinseticidas com ação contra as larvas dos mosquitos da dengue, malária, filariose e contra pragas agrícolas já está aberto.

Com preparação em forma de pó ou comprimido, o agente larvicida tem dentre as suas vantagens competitivas: ser ecologicamente seguro; possuir atividade larvicida econômica; elevada dispersão no local de aplicação; assertividade em escala industrial e ser de fácil aplicação em locais de difícil acesso.

As pesquisas foram executadas no Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz). O pedido de patente prioritário relacionado ao Bioinseticida contra o mosquito aedes aegypt é a BRPI0003314-06 e correspondentes no exterior.

O objetivo deste edital é promover mais um passo na consolidação das parcerias público/privadas no âmbito do Complexo Industrial da Saúde e assim proporcionar para a população brasileira mais um produto oriundo dos esforços nacionais de P&D.

O prazo para as empresas apresentarem a documentação e o Formulário de pré qualificação é 23/04/2010.

A principal diferença deste edital para o publicado anteriormente é a redução no valor da receita bruta exigida da empresa e a não exigência da comercialização anterior de produto similar nos moldes da resolução Anvisa RDC 326/05.

Mais informações na área de Contratos e Transferência de Tecnologia da Coordenação de Gestão Tecnológica da Fiocruz (Gestec): (21)3885-1720, Patrícia Seixas ou Daniel Bartha ou email: gestec@fiocruz.br ou no Núcleo de Inovação Tecnológica de Farmanguinhos( NIT-FAR) (21)3348-5021 com Wanise Barroso.

Leia mais no site de Farmanguinhos/Fiocruz

domingo, 11 de abril de 2010

Video

Oxímetro de pulso e o sistema Esteck

Medição através da ponta dos dedosUm oxímetro de pulso é um dispositivo médico que mede indiretamente a quantidade de oxigênio no sangue de um paciente. Em geral é anexado a um monitor, para que os médicos possam ver a oxigenação em relação ao tempo. A maioria dos monitores também mostra a freqüência cardíaca.

O monitor exibe a porcentagem de hemoglobina arterial na configuração de oxiemoglobina. Taxas normais são da ordem de 95 a 100%. Para um paciente respirando ar ambiente, a uma altitude não longe do nível do mar, pode ser feita uma estimativa da pressão de oxigênio arterial (pO2) a partir da leitura SpO2 (saturação do oxigênio no sangue) do monitor.

O oxímetro de pulso é particularmente conveniente por ser não invasivo. Tipicamente ele consiste de um par de pequenos diodos emissores de luz frente a fotodiodos, através de uma parte do corpo do paciente translúcida (como a ponta dos dedos ou lóbulo da orelha). Um dos LEDs é vermelho, com comprimento de onda de 660 nm, e o outro infra-vermelho, com 910 nm. A absorção desses comprimentos de onda diferem significamente entre a oxiemoglobina e sua forma desoxigenada, dessa forma sendo possível determinar a taxa de concentração a partir dessa absorção.

O sinal monitorado varia com o tempo no ritmo na freqüência cardíaca, porque os vasos sanguineos expandem-se e contraem a cada batida do coração. Examinando apenas a parte variante do espectro de absorção (na pratica, subtraindo-se o mínimo absorvido do pico de absorção), um monitor pode ignorar outros tecidos ou esmalte de unhas e considerar apenas a absorção causada pelo sangue. Por isso, a detecção do pulso é essencial para a operação do oximetro de pulso e não funcionara se não houver batimentos.

Devido à simplicidade e rapidez (basta colocar no dedo e observar o resultado em poucos segundos), oximetros de pulso são de importância vital para a medicina de emergência, e são também muito utilizados para pacientes com problemas respiratórios, bem como pilotos em naves não pressurizadas operando a altitudes acima de 10.000 pés, onde é necessária oxigenação adicional.

A ultima geração de oximetros de pulso utilizam processamento digital de sinais para aumentar a precisão em condições clinicas adversas. Essas situações incluem pacientes em movimento, alta luminosidade do ambiente e interferência elétrica. Devido a não sensibilidade a sinais não pulsantes, é também possível construiu sondas refletoras colocadas ao lado dos LED’s e que podem ser localizadas em qualquer tecido plano.

Isso pode ser utilizado em partes corporais não translúcidas, em partes especificas (útil em cirurgia plástica) ou quando locais habituais não estão disponíveis (queimaduras severas). Eles são normalmente aplicados à testa dos pacientes com má perfusão periférica.



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Ox%C3%ADmetro_de_pulso





Descrição das características do Sistema ES Teck complex

O ES Teck Complex System é um sistema médico que combina tecnologias de 2 biosensores com 5 caraterísticas e processamento de sinal administrado por um software.


Características dos biosensores da espectrofotometria :
1. Oxímetro de pulso (sensor SpO2) exibe porcentagem de SpO2, valor de freqüência de pulso e gráfico de barras verticais da amplitude de pulso.
2. O pletismógrafo fotoelétrico (Sensor PP) é a análise do processamento do sinal da forma de onda de pulso fornecida pelo oxímetro. A análise matemática fornece indicadores para calcular a função cardiovascular (Débito cardíaco, volume sistólico, resistência vascular sistemática, etc).
3. A Variabilidade da frequência cardíaca (sensor VFC), atua tanto no domínio de tempo (métodos estatísticos) como no domínio de freqüência (análise de espectro). Cada complexo QRS é detectado e os intervalos chamados normal-a-normal (NN) ou freqüência-a-frequência (RR) entre os complexos QRS adjacentes são resultantes da despolarização do nodo sinusal. A análise de processamento do sinal da medição fornece indicadores para calcular a atividade do SNA (sistema nervoso autônomo).


Fonte:



http://sistemaeis.com.br/site/es-teck-complex/





Fast Check Up: 11- 5052-5227

fastcheckup@hotmail.com

A Nanotecnologia e Câncer

O objetivo do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos é utilizar a Nanotecnologia (sem dúvida uno dos avanços tecnológicos claves de nossos tempos), para eliminar antes de 2015 as mortes e o sofrimento causados pelo câncer. Neste sentido as investigações atuais se centram em como utilizar a Nanotecnologia para mudar de forma radical a capacidade da medicina para diagnosticar, compreender e tratar o câncer.

Investigações já realizadas conseguiram desenvolver *nano-aparelhos capazes de detectar um câncer na fase muito preliminar, localizá-lo com extrema precisão, proporcionar tratamentos especificamente dirigidos às células malignas e medir a eficácia de ditos tratamentos na eliminação das células malignas. Mas as investigações continuam, e tal é o alcance dos últimos avanços tecnológicos neste campo, que experientes crêem que a Nanotecnologia transformasse as próprias bases do diagnostico, tratamento e prevenção desta doença mortal.

Graças a outro grande projeto, o Human Genome Project os cientistas sabem cada vez mas sobre o desenvolvimento do câncer, o que a sua vez cria novas possibilidades para atacar a base molecular desta doença. Não obstante, até agora os pesquisadores não dispunham das inovações tecnológicas necessárias para converter importantes achados moleculares em benefícios diretos para enfermos de câncer. É aqui onde a Nanotecnologia pode assumir um papel clave, através do desenvolvimento de avanços tecnológicos e ferramentas capazes de transformar a capacidade diagnostica, terapêutica e preventiva da medicina atual.

NANOTECNOLOGIA NA MEDICINA

A equipe de pesquisadores demonstrou através de uma série de experimentos em pratos petri que as células ósseas se aderem melhor àqueles materiais cujos vultos na superfície são menores do que os vultos que se encontram na superfície dos materiais que habitualmente se utilizam para fabricar próteses. Ademais, ao estar menores os vultos, estimula-se o crescimento a mais tecido ósseo, o que resulta imprescindível para conseguir uma correta adesão da prótese implantada.

Os cientistas demonstraram que ao criar implantes com o alinhamento em paralelo de nanotubes de carvão e filamentos, favorece-se melhor adesão e crescimento celular. Este alinhamento imite à das fibras de colágeno e cristais cerâmicas naturais, hidroxiapatita, nos ossos reais.



Fonte:



http://avancostecnologicos.wordpress.com/nanotecnologia/

sábado, 20 de março de 2010

Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança

O Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança é o primeiro acordo firmado no âmbito da Convenção sobre Diversidade Biológica. Visa assegurar um nível adequado de proteção no campo da transferência, da manipulação e do uso seguros dos organismos vivos modificados (OVMs) resultantes da biotecnologia moderna que possam ter efeitos adversos na conservação e no uso sustentável da diversidade biológica, levando em conta os riscos para a saúde humana, decorrentes do movimento transfronteiriço.

A adoção do Protocolo pelos Países-Partes da Convenção constitui-se em um importante passo para a criação de um marco normativo internacional que leva em consideração as necessidades de proteção do meio ambiente e da saúde humana e da promoção do comércio internacional. Da mesma forma, cria uma instância internacional para discutir os procedimentos que deverão nortear a introdução de organismos vivos modificados em seus territórios. Neste contexto, cabe salientar que o Protocolo incorpora em artigos operativos o Princípio da Precaução, um dos pilares mais importantes desse instrumento e que deve nortear as ações políticas e administrativas dos governos.

O Protocolo reflete o equilíbrio entre a necessária proteção da biodiversidade e a defesa do fluxo comercial dos OVMs. Será um instrumento essencial para a regulação do comércio internacional de produtos transgênicos em bases seguras. Internamente, a adesão do Brasil ao Protocolo reveste-se de grande importância em razão da sua condição de País megadiverso e, também, de exportador de alimentos. É a primeira vez que a comunidade internacional aprova um Acordo que impõe regras ao comércio de produtos transgênicos.

Em vigor para o Brasil desde 22 de fevereiro de 2004, o Protocolo permite ao País participação plena nas negociações internacionais sobre biossegurança. Essa adesão permitiu ao País participar das decisões do Protocolo desde os primórdios, criando novas condições para a atuação das autoridades brasileiras, sempre que envolvidas nas decisões quanto à liberação da produção e da importação de OGMs. O Protocolo contribuirá, entre outras, e de forma decisiva, para a capacitação dos países, particularmente em relação aos avanços tecnológicos e à necessidade imperativa de proteção à biodiversidade e ao meio ambiente.

Trata-se, portanto, de um instrumento de direito internacional que tem por objetivo proteger os direitos humanos fundamentais, tais como a saúde humana, a biodiversidade e o equilíbrio ecológico do meio ambiente, sem os quais ficam prejudicados os direitos à dignidade, à qualidade de vida, e à própria vida, direitos estes garantidos pela Constituição Federal de 1988 e consagrados pela Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, de 1948.

CNPq investe no desenvolvimento de fontes renováveis

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) lança Edital para selecionar projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para capacitação laboratorial e a formação de recursos humanos para a pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de energias renováveis. As propostas aprovadas serão financiadas no valor global estimado de R$ 16 milhões, oriundos do Fundo Setorial de Energia (CT-Energ).

O presente edital apoiará cinco linhas de pesquisas: Energia Eólica, que receberá R$ 4,5 milhões de recursos; a de Micro e Pequenas Centrais Hidroelétricas, financiada com o valor global R$ 1,5 milhões; a de Energias do Mar, com o valor de 2 R$ milhões; Energia Solar Fotovoltaica, com R$ 4 milhões no total; e a linha de Mudanças Climáticas, Climatologia e Meteorologia, que receberá R$ 4 milhões.

Serão apoiados projetos com valor de no mínimo R$ 300 mil e no máximo R$ 700 mil, valores destinados a capital, despesas de custeio e bolsas tecnológicas. Para este edital 40% dos recursos totais previstos serão destinados a projetos desenvolvidos por instituições localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, respeitando as áreas de abrangência das respectivas Superintendências de Desenvolvimento Regional.

Para submeter proposta a este edital o proponente deve possuir o título de doutor, ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes, e ainda vínculo formal com a instituição de execução do projeto.

Serão concedidas bolsas, com duração prevista de até 24 meses, nas modalidades, de Iniciação Tecnológica Industrial (ITI-A e ITI-B), Desenvolvimento Tecnológico Industrial (DTI), Extensão no País (EXP); Apoio Técnico em Extensão no País (ATP); e bolsas com duração prevista de até 12 meses na modalidade Especialista Visitante (EV).

As propostas devem ser encaminhadas ao CNPq exclusivamente via Internet, por intermédio do Formulário de Propostas Online , disponível na Plataforma Carlos Chagas , até o dia 3 de maio.

Leia o edital na íntegra: http://www.cnpq.br/editais/ct/2010/005.htm


Assessoria de Comunicação Social do CNPq

Fonte: CNPq Sala de Imprensa

CNPq investe em Biotecnologia para estimular o desenvolvimento do Nordeste

Para promover a formação de recursos humanos qualificados na área de biotecnologia, e ainda acelerar o desenvolvimento socioeconômico da região Nordeste, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) lança edital para selecionar propostas de projetos de pesquisa voltados à consolidação do Programa Rede Nordeste de Biotecnologia – RENORBIO.

O Programa RENORBIO visa estabelecer e estimular profissionais com competência em Biotecnologia e áreas afins para executar projetos de pesquisa e inovação de importância para o desenvolvimento da região Nordeste. Neste sentido, o programa se propõe a resolver os principais problemas do semi-árido com a melhor ciência disponível mundialmente. E tais avanços não podem prescindir da Biotecnologia, ramo da biociência relativamente jovem, cujo pleno desenvolvimento depende da elucidação dos principais dogmas da biologia, os quais exigem alta competência e excelência.

Este Edital busca apoiar projetos inovadores, reunindo instituições integradas em rede, no âmbito do Programa RENORBIO, com o intuito de melhorar a qualidade de vida de sua população nordestina, utilizando os avanços da biotecnociência para reduzir a fome e minimizar graves problemas de saúde pública, em particular os relacionados com a mortalidade infantil.

As propostas devem favorecer a geração de bioprodutos ou bioprocessos destinados a: industria de alimentos, com utilização de frutos tropicais do nordeste e crustáceos; biorremediação do meio ambiente; na agropecuária, abarcando a reprodução animal; sanidade animal e vegetal; melhoramento genético animal ou vegetal; indústria farmacêutica; ou identificação de agentes profiláticos e doenças tropicais, como câncer (biomarcadores); dengue; raiva, leishmaniose; Aftosa, tuberculose, linfadenite caseosa e outras doenças parasitárias e infecciosas; testes diagnósticos; e propriedade intelectual.

As propostas serão financiadas com o valor global de R$ 5 milhões, do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT/MCT). Cada proposta aprovada será financiada com recurso estimado de até R$ 200 mil reais, a serem gastos como capital, custeio e bolsas. Serão concedidas bolsas nas modalidades Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (DTI), Iniciação Tecnológica e Industrial (ITI), Apoio Técnico em Extensão no País (ATP) e Extensão no País (EXP). O projeto poderá prever, para bolsas, até 30% do valor total solicitado.

O proponente deve possuir título de doutor, ter experiência no tema do projeto, ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes, ter vínculo empregatício ou funcional com a instituição de execução do projeto e vínculo formal com a rede RENORBIO. As propostas a serem apoiadas deverão ter seu prazo máximo de execução estabelecido em 24 meses.

Os interessados devem encaminhar suas propostas ao CNPq exclusivamente via Internet, por intermédio do Formulário de Propostas Online, disponível na Plataforma Carlos Chagas , até o dia 27 abril.

Mais informações sobre o Edital: http://www.cnpq.br/editais/ct/2010/007.htm


Assessoria de Comunicação Social do CNPq

domingo, 14 de março de 2010

Microrganismos produzem combustível de biomassa

Uma equipe de cientistas do Instituto de Bioenergia do Departamento de Energia dos Estados Unidos (JBEI, na sigla em inglês) desenvolveu um microrganismo capaz de produzir um combustível avançado diretamente da biomassa. Utilizando ferramentas da biotecnologia, os cientistas criaram uma cepa da bactéria Escherichia coli (E. coli) que produz óleo biodiesel e outros importantes derivados químicos a partir de ácidos graxos.

Segundo o chefe executivo do JBEI, Jay Keasling, o fato de a bactéria produzir óleo diesel da biomassa sem nenhuma modificação química adicional é muito importante. Considerando que os custos de recuperação do biodiesel são semelhantes aos custos de destilação do etanol, os resultados contribuem para a meta de produção de biocombustíveis e químicos renováveis em escala e por custos eficientes. Um artigo sobre a pesquisa foi publicado na revista científica Nature em 28 de janeiro de 2010.

A combinação de aumento diário dos custos de produção de energia e a preocupação com o aquecimento global criou um imperativo internacional para a criação de novas fontes de energia que sejam renováveis e sustentáveis. Estudos científicos apontaram que combustíveis líquidos derivados de biomassa vegetal são uma das melhores alternativas de produção, com relação custo–benefício adequado. Nessa linha, muitas pesquisas têm sido realizadas com ácidos graxos, células vivas ricas em energia.

Fonte: Berkeley Lab – 27 de janeiro de 2010

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Venezuela quer importar modelo do TecnoBahia

O Governo de Aragua, estado da Costa da Venezuela, quer importar o modelo do Parque Tecnológico TecnoBahia. A intenção foi manifestada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnologia de Aragua, Jorge Tejera. Em audiência, na tarde desta segunda-feira (25), com o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ildes Ferreira, Tejera solicitou a ajuda técnica da Bahia para a implantação do parque venezuelano. Segundo ele, esta ajuda pode se dar na forma de seminário, capacitação e até mesmo no envio de técnicos baianos à Venezuela.

O intercâmbio se encaixa no memorando de entendimento para a celebração de convênios nas áreas de saúde, educação, turismo, cultura, desenvolvimento econômico e desportos, além de ciência e tecnologia, que os governadores Jaques Wagner (Bahia) e Rafael Isea (Aragua) assinam nesta terça-feira (26), por ocasião da visita à Bahia do Presidente da Venezuela, Hugo Chavez.

“Queremos aproveitar a potencialidade do Brasil para o desenvolvimento industrial e a oportunidade para aprender com a experiência dos nossos irmãos da Bahia”, observou Tejera, que veio acompanhado do economista Rafael Romero Bolívar, presidente do Instituto Autónomo de Turismo do Estado de Aragua. “O Parque Tecnológico é um importante compromisso para o nosso estado, como está sendo importante para a Bahia”, observou Bolívar.

O secretário estadual de C&T, Ildes Ferreira, disse que, em tudo o que depender da Bahia, a Venezuela terá o apoio necessário para a implantação do Parque Tecnológico de Aragua. Ferreira detalhou as etapas de construção do TecnoBahia, destacando a preocupação com a preservação ambiental. Aragua é o 5º maior estado da Venezuela e sua economia se sustenta, sobretudo, no setor primário, com o plantio de cana-de-açúcar, sorgo e frutas, como cacau, além da produção de suínos e frangos.

Principal instrumento de atração de pesquisa de ponta, o Parque TecnoBahia está sendo implantado em Salvador e abrigará um consórcio de pesquisas universitárias, incubadoras e empresas de base tecnológica. Será também um centro de convergência do sistema estadual de Inovação na Bahia, nas esferas pública, acadêmica e empresarial. O TecnoBahia é concebido em três eixos centrais: o da inovação (como instrumento de atração de empresas), a da tecnologia (esfera institucional de suporte à interação entre universidades e empresas) e a da ciência (estratégia de fortalecimento da produção científica).


Fonte: Agecom
Disponível em: www.prodeb.ba.gov.br

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sustentabilidade - O diesel que vem da cana

A biotecnologia será assunto recorrente na pauta econômica de 2010. É o que indica a agenda de votações da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), órgão responsável por aprovar - ou vetar - o cultivo e a comercialização de produtos geneticamente modificados no Brasil. O ano mal começou e já há uma fila de inovações aguardando o aval da Comissão em áreas como biocombustíveis, fármacos, alimentos funcionais e, claro, agricultura. AMANHÃ realizou um pequeno levantamento e listou as grandes novidades que deverão passar pela análise da CTNBio ao longo deste ano. Confira:

• O diesel que vem da cana: a partir de fevereiro, a CTNBio deverá colocar em análise uma das mais impressionantes inovações biotecnológicas da história. Trata-se de uma levedura da cana-de-açúcar capaz de sintetizar óleo diesel no lugar do bom e velho etanol. A tecnologia pertence a uma empresa americana, mas foi desenvolvida no Brasil e se adapta perfeitamente às linhas de fermentação já existentes nas usinas do país. "Além de renovável, esse diesel é extremamente puro, livre de enxofre e com baixas taxas de oxigênio, o que evita o desgaste dos motores e reduz a poluição", explica Walter Colli, presidente da CTNBio.

• Alimentos que alimentam melhor: o ano também deverá marcar a entrada de grãos enriquecidos com vitaminas e aminoácidos no mercado brasileiro. Nos Estados Unidos, já foi aprovada uma nova variedade de soja com alto teor de Ômega-3, que ajuda a controlar o colesterol e previne doenças cardíacas. Os americanos também estão comercializando grãos de milho enriquecidos com lisina, um aminoácido essencial na ração de animais - o que barateia o custo de criadores de gado. Segundo Alda Lerayer, diretora executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), é bastante provável que essas tecnologias acabem desembarcando no Brasil até o final de 2010. "São produtos que buscam não só elevar a produtividade no campo, mas também reduzir os custos do comprador", diz ela.

• Celulose sem desmatamento: a Universidade Estadual Paulista (Unesp) já tem tecnologia e os primeiros protótipos de uma película de celulose produzida a partir de colônias de bactérias - o que dispensa a derrubada de árvores. Por enquanto, a solução está sendo testada em produtos médicos, como curativos e pele artificial. A grande vantagem é o grau de pureza: ao contrário da celulose tradicional, a variedade "bacteriana" não contém nenhum tipo de contaminante ou agente potencialmente tóxico.

• Agricultura mais resistente: grande parte das inovações que começam a despontar no horizonte da biotecnologia vem da Embrapa. A estatal de pesquisa agropecuária desenvolveu, por exemplo, uma variedade de feijão resistente á Doença do Mosaico - um vírus que costuma gerar grandes prejuízos aos produtores - e várias espécies de plantas tolerantes a seca. "É algo que está sendo desenvolvido e deverá ter grandes avanços neste ano", revela Alda, do CIB.

Fonte: Revista amanhã
Acesso: 02.02.2010

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

CTNbio

O que é?

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) é uma instância colegiada multidisciplinar, integrante do Ministério da Ciência e Tecnologia (http://www.ctnbio.gov.br) com a finalidade de prestar apoio técnico consultivo e de assessoramento ao Governo Federal na formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança relativa aos OGMs, bem como no estabelecimento de normas técnicas de segurança e pareceres técnicos conclusivos referentes à proteção da saúde humana, dos organismos vivos e do meio ambiente, para atividades que envolvam a construção, experimentação, cultivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo, armazenamento, liberação e descarte de OGM e derivados.

Composição

Presidente Walter Colli - http://www.ctnbio.gov.br /index.php /content/ view/2385.html

Secretaria Executiva - http://www.ctnbio.gov.br /index.php /content/ view/2258.html

Membros da Comissão - http://www.ctnbio.gov.br /index.php /content/ view/2251.html

Como funciona

O funcionamento da CTNBio é definido pela Lei de Biossegurança (Lei 11.105), regulamentada em 2005, segundo a qual a “CTNBio, composta de membros titulares e suplentes, designados pelo Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia, será constituída por 27 (vinte e sete) cidadãos brasileiros de reconhecida competência técnica, de notória atuação e saber científicos, com grau acadêmico de doutor e com destacada atividade profissional nas áreas de biossegurança, biotecnologia, biologia, saúde humana e animal ou meio ambiente...”

Além disso, a lei dá, entre outras providências, a determinação de que “a decisão técnica da CTNBio deverá conter resumo de sua fundamentação técnica, explicitar as medidas de segurança e restrições ao uso do OGM e seus derivados e considerar as particularidades das diferentes regiões do País, com o objetivo de orientar e subsidiar os órgãos e entidades de registro e fiscalização, referidos no art. 16 desta Lei, no exercício de suas atribuições”.

Leia a íntegra do texto da lei emhttps://www.planalto.gov.br/ ccivil/_Ato2004-2006/ 2005/Lei/ L11105.htm

O que é Biotecnologia?


Biotecnologia é tecnologia baseada na biologia, especialmente quando usada na agricultura, ciência dos alimentos e medicina. A Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU possui uma das muitas definições de biotecnologia:[1]

“ "Biotecnologia define-se pelo uso de conhecimentos sobre os processos biológicos e sobre as propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver problemas e criar produtos de utilidade." ”

A definição ampla de biotecnologia é o uso de organismos vivos ou parte deles, para a produção de bens e serviços. Nesta definição se enquadram um conjunto de atividades que o homem vem desenvolvendo há milhares de anos, como a produção de alimentos fermentados (pão, vinho, iogurte, cerveja, e outros). Por outro lado a biotecnologia moderna se considera aquela que faz uso da informação genética, incorporando técnicas de DNA recombinante.

A biotecnologia combina disciplinas tais como genética, biologia molecular, bioquímica, embriologia e biologia celular, com a engenharia química, tecnologia da informação, robótica, bioética e o biodireito, entre outras.


Wikpédia - Acesso 01.02.2010